Genética e nutrição são aliados para melhor qualidade nutricional da carne

A carne suína está cada vez mais presente na mesa do brasileiro. O consumo anual dessa proteína no Brasil chega a 14,5 kg por habitante, segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS, Brasília/DF). Para os próximos dez anos, a previsão de crescimento é de cerca de 21% em produção, consumo interno e exportação, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).


Para lidar com o desafio da popularização de todos os tipos de corte, produtores e empresas do setor tem apostado em tecnologia genética e nutrição animal com soluções naturais para atender às exigências do animal e, consequentemente, do consumidor.

Cadeia produtiva precisa se tecnificar para atender demanda de consumo global (Foto: reprodução)
Segundo o gerente Nacional para Suinocultura da Alltech do Brasil (Araucária/PR), Julio Acosta, aliar genética à nutrição tem contribuído para alcançar um maior percentual de carne magra e melhor nível nutricional da proteína frente às outras carnes.


De acordo com ele, somos extremante competitivos em relação a outros mercados e, por isso, é essencial investir em tecnologia para que o animal consiga expor todo seu potencial genético. “Um exemplo é a substituição de antibióticos como promotores de crescimento por aditivos minerais e prebióticos, que auxiliam na melhora da saúde intestinal, defesas orgânicas, absorção de nutrientes e eficiência do animal, que são exigências do mercado”, ressalta.


A cadeia da suinocultura é responsável por mais de 126 mil empregos diretos e 900 mil indiretos no Brasil. A profissionalização, tecnologia e a relevância econômica do setor mudaram a visão sobre o setor e o suinocultor. “A população é cada vez mais urbana e por isso, muitas vezes, desconhece totalmente como o alimento é produzido no campo, assim como o trabalho do pecuarista e produtor de grãos. É uma dedicação exclusiva de quem gosta e preza pela saúde e bem-estar animal e é essencial o reconhecimento deste trabalho”, complementa o diretor da ABCS, Marcelo Lopes.



Data da Notícia: 26/07/2017
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