Frigoríficos tentam elevar vendas à Rússia

Valor Econômico

Em meio à queda dos embarques de carne bovina para a Rússia, os frigoríficos brasileiros passaram a oferecer cortes diferenciados em uma tentativa de ganhar espaço no varejo daquele país. Paralelamente, os exportadores de carne de frango reivindicam a cota de 80 mil toneladas que era destinada por Moscou à União Europeia, mas que está "congelada" em razão das sanções do bloco contra os russos. Foi com as carnes na agenda que o vice-presidente Michel Temer iniciou ontem sua visita a Moscou. Ele esteve no estande brasileiro na feira WorldFood, onde experimentou o churrasco que estava sendo servido e reiterou que a intenção de ambas as partes é incrementar o comércio bilateral. (...)Ricardo Santin, vice-presidente de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), está mais otimista. Os reflexos do embargo de Moscou a americanos e europeus para as carnes de frango e suína foram mais positivos para as vendas brasileiras. O país vinha vendendo cerca de 60 mil toneladas de carne de frango ao ano à Rússia, mas em 2014 o volume atingiu 125 mil. No caso da carne suína, a retomada levou o volume a 185 mil toneladas, novamente um patamar expressivo. De janeiro a agosto deste ano, os volumes seguiram em alta, mas as receitas caíram. Na carne de frango, foram 63 mil toneladas, 66,2% mais que em igual período de 2014, ou US$ 80 milhões, retração de 27%. Na carne suína, o volume cresceu para 157 mil toneladas, mas a receita caiu 5,1%, para US$ 450 milhões. (Veja notícia completa em http://bit.ly/1iLXVW4)



Data da Notícia: 15/09/2015
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