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Ainda que venha registrando, neste mês, valor médio (R$2,17/kg) cerca de 8% inferior ao de dezembro de 2014 e deva fechar os cinco primeiros meses do ano valendo, nominalmente, 2,5% menos que em idêntico período de 2014, o frango vivo comercializado no interior paulista registra, em relação às suas duas principais matérias-primas, milho e farelo de soja, estabilidade no poder de compra. Porque, obviamente, os insumos vêm registrando o mesmo comportamento do frango. Ou seria o inverso?
O fato é que essa estabilidade vem desde dezembro de 2014. Assim, considerado um “pacote” de 4 kg de matérias-primas - em que milho e farelo de soja entrem na proporção de 3:1 (relação, aproximada, de uma ração para frangos) – a remuneração obtida pela ave viva tem possibilitado adquirir 92%-94% do “pacote” nos últimos seis meses.
Sob esse aspecto, a situação do frango vivo em 2015 é ligeiramente melhor que a observada nos cinco primeiros meses de 2014, período em que o frango adquiriu, em média, menos de 88% do “pacote” de matérias-primas.
De toda forma, o resultado atual é inferior à média de 2014, próxima de 97% do valor do “pacote”.