Notícias Agrícolas
... perspectiva
As cotações do frango vivo no mercado independente fecharam estáveis nesta segunda-feira (16), no entanto, a redução na oferta já observada desde o final de semana anterior, traz uma boa perspectiva para os negócios nos próximos dias.
Na semana passada, os preços exibiram leve recuperação com o incremento da demanda de início de mês, mas a oferta ainda superou a necessidade do mercado e impediu valorizações mais significativas.
Na praça de Minas Gerais, em sete dias de negócio foi possível observar três reajustes positivos, passando de R$ 2,35/kg para R$ 2,55/kg. Com a valorização de R$ 0,20 - no período - a cotação em Minas volta a superar o mercado paulista.
Em São Paulo, o valor de comercialização do animal vivo está em R$ 2,50/kg, seguida do Rio Grande do Sul que registra R$ 2,45/kg e de Paraná e Santa Catarina, que tem o menor valor, R$ 2,46/kg, segundo levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas.
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a recuperação das cotações é decorrente dos estados produtores da Região Sul terem deixado de disponibilizar seus excedentes de oferta em algumas praças. “Nos locais onde essa prática se manteve, contudo, como nas regiões Norte e Nordeste, os preços acabaram caindo bem durante a semana”, completa.
Assim, o analista considera possíveis, no curto prazo, avanços nas cotações do frango vivo com exceção dos estados das regiões Sul e Norte/Nordeste, onde as cotações devem seguir pressionadas pelo maior quadro de oferta.
Embora as perspectivas sejam positivas a relação de troca do avicultor frente ao milho ainda preocupa. Segundo apuração da Scot Consultoria, Atualmente, em São Paulo, é possível comprar 2,98 quilos de milho grão com o valor de um quilo de frango. “Esta é a pior relação de troca observada em 2016”, afirmam.
Como fator positivo, o desempenho favorável das exportações de carne de frango brasileira colaborou para redução da oferta interna, fazendo os preços das carnes resfriada e congelada se manterem em alta desde o início de maio, segundo o Cepea.