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O frango vivo passou pela primeira quinzena sem que seus preços demonstrassem qualquer reação àquele que é, normalmente, o melhor e o mais intenso período de comercialização do mês. Isto, tanto em São Paulo como em Minas Gerais.
Isso quer dizer, em suma, que a segunda metade do mês (e derradeira quinzena do primeiro semestre) está sendo iniciada com a cotação de R$2,50/kg entre os produtores paulistas e de R$2,20/kg entre os mineiros. E, também, que esses valores vigoram há 15 dias em Minas Gerais e há 77 dias (11 semanas) em São Paulo.
O que vai ocorrer daqui para frente é uma incógnita pois mais concorrentes (inclusive na área de carnes) disputam o consumidor totalmente exaurido. O fato é que, aos valores atuais, o preço alcançado pelo frango vivo paulista se encontra quase 14% abaixo do registrado há um ano, enquanto em Minas esse retrocesso está em 26,67%.
Aliás, chama a atenção a diferença de preços entre São Paulo e Minas Gerais. Pois, na média diária dos cinco anos decorridos entre 2012 e 2016, a cotação mineira esteve oito centavos acima da paulista. Um ano atrás (15 de junho de 2016) a diferença – ainda a favor de Minas – era de 10 centavos. Desde o início de junho corrente essa diferença subiu para 30 centavos mas, desta vez, a favor do frango paulista.
Fatores os mais diversos podem influenciar esse comportamento. Não há dúvida, porém, que ele é reflexo, sobretudo, das condições de consumo. Em São Paulo, onde o frango vivo já não tem grande influência sobre o mercado, a estabilidade é bem maior.