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Ontem (18), prosseguiram os ajustes no preço pago ao produtor pelo frango vivo. Pelo sexto dia consecutivo de negócios foi obtida nova correção de cinco centavos na cotação praticada, com o que o valor ora registrado chega aos R$2,80/kg tanto em São Paulo como em Minas Gerais.
Como a variação, em apenas uma semana, chega a quase 10% em Minas Gerais e a 12% em São Paulo, logo surgirão as críticas a essa situação. Mas, à cotação atual, o frango vivo paulista apenas retorna ao valor (nominal) de 30 dias atrás. E, para o frango mineiro, ainda prevalece queda de cerca de 3,5%.
Mas não só isso. Pois, comparativamente aos valores registrados nos primeiros dias do ano (e que são os mesmos do encerramento de 2015), os R$2,80/kg ontem registrados representam redução de 6,67% em São Paulo e de 9,68% em Minas Gerais.
Mais constrangedor, porém, é constatar que o valor alcançado pelo frango vivo até agora permanece aquém do registrado em igual período de 2013, ou seja, de três anos atrás. Quer dizer: cai por terra o fato de estar sendo registrado, no momento, ganho de quase 17% em relação ao valor de um ano atrás, pois a cotação mais recente continua menor que a de 18 de fevereiro de 2013. E a inflação acumulada nesse espaço de tempo já anda por volta dos 25%.
Outra constatação relevante: três anos atrás, nesta mesma data, a saca de milho estava cotada em cerca de R$33,00, enquanto hoje anda por volta dos R$44,50 (interior paulista). Valorizou-se, portanto, perto de 35%. Já o frango vivo... nem é bom falar...