Frango: o que caiu no 1º trimestre foi o número de cabeças abatidas, não o volume de carne produzida

AviSite

Nos comunicados de imprensa que divulgou (e que os meios de comunicação replicaram amplamente), o IBGE ressaltou que no 1º trimestre de 2022 o Brasil registrou alta no abate de bovinos e suínos e queda no de frangos. É a verdade, mas praticamente ninguém deixou claro que a queda entre os frangos se restringiu ao número de cabeças abatidas, não ao volume de carne, que aumentou em relação ao mesmo trimestre de 2021.

Efetivamente, o número de cabeças abatidas recuou por todo o primeiro trimestre, com ápice no mês de março: queda anual de 3,5%, resultado que reflete o fraquíssimo desempenho econômico do setor no bimestre inicial do ano e que acabou forçando a retração na criação.

É provável, porém, que o fraco desempenho econômico tenha redundado também em algum atraso na retirada dos lotes para abate, o que levou a um aumento generalizado no peso médio por cabeça abatida.

Na média do trimestre, o pouco de 1,545 milhão de cabeças abatidas alcançou peso médio de 2,435 kg por cabeça, proporcionando um rendimento 4% maior que o do mesmo trimestre de 2021. O resultado final foi que, mesmo com uma redução de 1,73% no número de cabeças abatidas, o volume de carne produzida aumentou 2,29%.

Fonte: AviSite

Data da Notícia: 10/06/2022
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