Frango abatido dá sinais de recuperação antes da virada do mês

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Ainda que permaneçam com um valor inferior ao registrado no início do ano, no último dia de negócios da semana passada (24) frango vivo e frango abatido voltaram a registrar (com diferença mínima) o mesmo valor relativo observado nos primeiros dias de 2016.

Quase 90 dias atrás, no início do novo exercício, o frango abatido alcançava valor cerca de 25% superior ao da ave viva. Mês e meio depois, mais ou menos, chegou a valer 58% a mais. Pois enquanto o abatido chegava, senão ao maior, a um dos maiores valores nominais de sua história, o vivo retrocedia à pior cotação de 2016.

Dias atrás, já em março, as coisas estiveram um pouco diferentes. Pois a recessão no consumo fez com que o preço do frango abatido sofresse fortíssimo refluxo. Foi quando seu valor relativo ficou abaixo do valor relativo do frango vivo – situação agora corrigida.

Porém, o mais importante nessa correção é o momento do mês em que está sendo registrada. Porque, normalmente, a valorização do frango abatido começa por ocasião (ou às vésperas) do pagamento dos salários do consumidor, ou seja, no início do mês. Desta vez, o processo foi desencadeado na segunda quinzena, o que é raro.

Ao que tudo indica, a revitalização decorre de uma menor oferta do produto, ora bem mais ajustada ao consumo sem dúvida recessivo. E se isso for confirmado, pode-se contar com a continuidade do processo, que deve se intensificar com a chegada do novo mês.

Os efeitos disso, porém, não devem ficar restritos ao frango abatido. Tendem a alcançar a ave viva, cuja longa estabilidade de preço pode ser rompida no curtíssimo prazo.

Frango



Data da Notícia: 28/03/2016
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