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O frango vivo chegou ao final das primeiras 20 semanas de 2016 (completadas no sábado, 21) não só com a menor cotação dos últimos 11 meses, mas também valendo menos de 88% do preço médio alcançado na primeira semana do corrente exercício.
Curiosamente – e ao menos sob este último aspecto – não esteve sozinho. Porque o frango abatido, tanto no atacado como no varejo, também registrou comportamento idêntico, com variações mínimas em relação ao desempenho do frango vivo.
Isto significa que as baixas registradas em um segmento foram repassadas ou absorvidas pelos outros dois segmentos. Algo que, não sendo inédito, é fato relativamente raro.
Na sexta semana deste ano, por exemplo, enquanto o frango vivo atingia pela primeira vez valor 12% menor que o registrado na primeira quinta-feira de 2016, no atacado o abatido valorizava-se 10% e no varejo obtinha preço apenas 5% menor. Assim, o preço no atacado apresentava uma diferença de valorização de 23 pontos percentuais em relação ao índice de desvalorização da ave viva.
Agora, essa diferença praticamente desapareceu, visto que os três produtos apresentam redução de preço muito similar. E o atacado é o que continua registrando a menor perda. Mas a diferença de valorização em relação ao frango vivo se encontra, no momento, em menos de um ponto percentual.
Por sinal, é interessante notar que nos três segmentos o frango encerrou a 20ª semana do ano com o menor valor de 2016. O que ressalta, porém, é a redução paulatina de preços no varejo, sem as grandes variações observadas tanto com o frango vivo, como com o frango abatido.