Fraca demanda por carne suína segue influenciando baixas

Cepea

As cotações do suíno vivo e da carne seguem em queda, mesmo com a chegada do inverno, período em que o consumo de carne suína tende a aumentar. Segundo pesquisadores do Cepea, as cotações relativamente baixas do frango e da carne bovina estão atraindo o consumidor que, nesta época do mês, costuma mesmo reduzir as compras, com reflexos no segmento atacadista. Do lado da oferta, não há indícios de que a produção de suínos tenha apresentado modificações significativas recentemente, mas, diante da demanda baixa, a oferta acaba se sobressaindo. No mercado de carnes, a carcaça especial negociada no atacado da Grande São Paulo desvalorizou 3,4% entre 20 e 27 de junho, com o quilo na média de R$ 4,45/kg nessa quinta. O preço da carcaça comum caiu 2,5%, a R$ 4,26/kg. Em relação ao suíno vivo, houve desvalorizações em praticamente todas as praças pesquisadas, e as mais significativas entre 20 e 27 de junho foram observadas em Minas Gerais. A maior delas, de 8,4%, ocorreu na região de Patos de Minas, onde o quilo do animal passou a ser negociado na média de R$ 2,91 nessa quinta.

Considerando-se a média ponderada das regiões mineiras, refletida no Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ do estado, entre 20 e 27 de junho, houve queda de 7,6%, com o quilo do animal negociado a R$ 2,92 nessa quinta-feira. Em São Paulo, a desvalorização foi de 4,2% no período, com o preço médio do animal passando para R$ 2,77/kg.

No Sul do País, houve queda de 2,4% no Indicador do Paraná, com o valor pago ao suinocultor pelo quilo do animal a R$ 2,49 nessa quinta. No Rio Grande do Sul, a desvalorização foi de 2% em sete dias e, em Santa Catarina, de 1,2% - nesses estados, o preço médio do suíno recuou para R$ 2,39/kg e R$ 2,46/kg, respectivamente.



Data da Notícia: 28/06/2013
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