Fluxo de contêineres em portos cai 3%, mas supera expectativa do setor

Folha de S. Paulo

O resultado foi melhor que o esperado –a entidade projetava queda entre 25% e 30%.

"A alta das exportações compensou um pouco a diminuição nas importações", diz Sérgio Salomão, presidente­executivo da associação.

No porto de Itajaí (SC), onde o fluxo caiu 12% em 2015 e 2% no primeiro trimestre deste ano, a retração foi generalizada, diz o superintendente, Antônio Ayres. "As exportações também diminuíram."

A redução total, de 202 mil unidades, foi puxada principalmente pelos portos de Itajaí, Manaus e Rio de Janeiro.

Em terminais como os de Porto Velho (RO) e de Itaqui (MA), as quedas percentuais foram drásticas –79,3% e 64,2%, respectivamente.

"Hoje, estamos mais voltados ao mercado de grãos, mas projetos em andamento devem ampliar a estrutura para contêineres", diz Ted Lago, presidente da Emap, empresa responsável pelo porto de Itaqui.

Entre os 19 locais analisados pela Abratec, seis tiveram resultado positivo. O porto de Santos foi o principal deles.

"Fatores como a alta das exportações de soja, a volta da hidrovia Tietê-­Paraná e o fortalecimento da cabotagem contribuíram para o desempenho positivo", diz o presidente da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), Alex Oliva.

No terminal de Paranaguá, a alta foi atribuída a melhorias no acesso ferroviário e de caminhões, afirma Luiz Dividino, diretor-­presidente da Appa, que administra o porto.

Neste ano, serão investidos R$ 30 milhões para melhorar o acesso ao local. As obras devem ficar prontas em 2017.



Data da Notícia: 02/05/2016
Tags: Economia
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