Fiscais esperam resposta do governo nesta terça

Canal Rural

Uma reunião entre o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, deve definir nesta terça, dia 29, o futuro da greve dos fiscais federais agropecuários. A paralisação que começou no último dia 17 atinge portos, aeroportos, postos de fronteira e frigoríficos de todo país. No porto de maior movimentação de cargas, o de Santos, no litoral norte de São Paulo, os fiscais mantêm 30% da demanda de inspeção e certificação de produtos de origem animal e vegetal. Pelo menos 10 mil contêineres continuam à espera de liberação. Um acordo entre o comando de greve e o Ministério da Agricultura, na semana passada, garantiu que parte das cargas fosse liberada. O que amenizou, mas não resolveu o acúmulo causado pelos 11 dias de paralisação. Mesmo com a vazão de produtos que estavam parados desde a última terça, dia 22, no porto de Santos o fluxo de cargas ainda é considerado crítico. – Com certeza os terminais já estão começando a sofrer esse impacto da nossa paralisação. A gente está priorizando o que for importante para o Brasil. Nós estamos liberando 30% das cargas considerando os perecíveis, as cargas vivas e outros produtos de saúde pública, que a gente está conseguindo liberar – diz Orlando Pietro Júnior, fiscal Anffa. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que ajuda nas negociações pelo fim da greve, estima que desde o início da paralisação 25 mil toneladas de aves e suínos aguardam inspeção da Defesa Agropecuária para seguirem para os principais países importadores dos produtos. – A cada dia que passa se agrava. Nós até agora temos cargas represadas nos portos, cargas que deixaram de cumprir contratos, de atender mercados. Mas nós vamos passar por uma situação bem mais complicada que envolve toda cadeia, se houver continuidade. Algumas empresas vão cessar os abates, vão parar de abater, porque efetivamente não há mais espaço para estocar cargas, produto já trabalhado, já elaborado – afirma o presidente da ABPA, Francisco Turra. (Veja mais em http://bit.ly/1WvfloD)



Data da Notícia: 29/09/2015
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