Paraná Cooperativo
O índice de preços dos alimentos da divisão da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) cresceu 2,2% em maio ante abril e 10% na comparação com o mesmo mês de 2016. O indicador, que ficou em 172,6 pontos, mede a variação de uma cesta de produtos comercializados internacionalmente.
Primeira alta - Maio registrou a primeira alta após três meses e todos os grupos alimentares subiram, com exceção do açúcar. O índice para cereais ficou em 148,1 pontos, com alta de 1,4% na comparação com abril. “Problemas climáticos e forte atividade comercial sustentaram as exportações de trigo”, diz o texto da FAO. O comércio de arroz também cresceu no mês, enquanto o de milho teve leve recuo.
Óleos vegetais - O indicador para óleos vegetais variou 4,7% sempre na comparação com abril, após três meses consecutivos de declínio. “Enquanto as cotações de óleo de palma mostraram a crescente demanda global, os preços do óleo de soja aumentaram na expectativa de consumo contínuo e robusto, em particular nos Estados Unidos.”
Lácteos - O índice para lácteos cresceu 5,1% e o de carnes, 1,5% na comparação mensal.
Açúcar - Do outro lado, o indicador para açúcar da FAO caiu 2,3%, marcando o 13º mês consecutivo de retração. “Os preços do açúcar foram fortemente afetados pela produção acima do esperado na região centrosul do Brasil, combinada com a súbita queda do real, que desencorajou a paixão pelo etanol no mercado interno em favor de exportações de açúcar relativamente mais lucrativas. As expectativas de maiores exportações do Paquistão e a decisão da China de impor taxas elevadas sobre as importações para além do compromisso do contingente tarifário da OMC (TRQ) exerceram pressão adicional aos os preços internacionais do açúcar.”