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A despeito da forte retração nas exportações (queda de volume de 13,45% em relação a 2014, como consequência do surto de Influenza Aviária que atingiu os setores de postura e de perus), o rol dos principais importadores de carne de frango dos EUA não sofreu grande alteração, pois, entre os 10 primeiros de 2014, apenas três países não estão presentes na relação de 2015.
O “x” da questão é que dois deles – mais exatamente, Rússia e China - tinham relativo peso nas vendas externas norte-americanas de carne de frango. Em 2013, por exemplo, absorveram, juntos, pouco mais de 12% do total exportado pelos EUA. Já em 2015 essa participação ficou reduzida a apenas 0,24% - porque a Rússia nada importou e a China suspendeu suas compras logo após os primeiros episódios de Influenza Aviária.
Mas não só isso. Pois entre os 10 maiores importadores de 2015, cinco deles reduziram o volume importado. Inclusive o comprador líder, o México. Assim, se a queda no grupo dos 10 ficou limitada a apenas 2,3%, foi graças ao aumento do Canadá, Taiwan, Hong Kong, Guatemala e Vietnam (a propósito: com a suspensão das compras chinesas, o aumento de quase 27% nas importações de Hong Kong não teve maior significado nas vendas ao mercado chinês, pois o volume de ambos, somado, recuou 37%).
Em suas mais recentes projeções, o USDA sinalizou que em 2016 as exportações de carne de frango dos EUA devem aumentar em torno de 7%, o que deve significar volume anual novamente superior a 3 milhões de toneladas.
A exportação sinalizada praticamente repete o que foi exportado em 2010 (3,067 milhões de toneladas), mas significa volume ainda inferior aos registrados entre 2011 e 2014.