Entrada de novos compradores anima criadores de porcos

Globo Rural

Os sete mil suínos de uma granja que fica em Seara, Santa Catarina, comem sete quilos de ração por dia cada um, custo alto que tem tirado o sono de Loir Lorenzetti, criador há 40 anos.

Para o produtor independente, a melhor fase do setor foi de novembro do ano passado à fevereiro deste ano, quando ele chegou a receber até R$ 3,30 pelo quilo do animal vivo. De março para cá, o produtor só tem amargado prejuízos.

O criador recebe hoje cerca de R$ 2,55 pelo quilo do animal vivo entregue à indústria, só que com o aumentos dos custos, gasta R$ 2,80 para engordar cada porco. “O insumos estão caros, o problema hoje são o farelo de soja e de milho”, explica o criador.

O que costuma aliviar o bolso é o mercado externo, que absorve perto de 20% da produção, mas a exportação caiu 11% no primeiro semestre e sobrou mais carne no mercado interno.

Há 10 dias, no entanto, a Ucrânia anunciou que vai retomar as compras da carne suína do Brasil e com isso, a indústria já prevê uma melhora a médio prazo.

No Rio Grande do Sul, o quilo do porco vivo está sendo vendido, em média, por R$ 2,28. No Paraná, o valor é de R$ 2,50.



Data da Notícia: 02/07/2013
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