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Ontem, 9, pela quarta vez em cinco dias de negócios, o frango vivo disponibilizado no interior paulista obteve reajuste de cinco centavos, sendo negociado por R$3,15/kg – o maior valor nominal já registrado pelo setor.
Como fechou o mês passado valendo no máximo R$2,95/kg (pois, até então, persistiam as vendas por valores inferiores), obtém, antes de completado o primeiro decêndio de agosto, reajustes que somam 20 centavos (6,78% de incremento).
À primeira vista o ganho soa excepcional - sobretudo se considerado que o preço de referência permaneceu inalterado durante sete semanas. Mas não é. Apenas segue (por ora, à distância) a valorização obtida pelo frango abatido que, nos mesmos nove primeiros dias de agosto, registra incremento de preço da ordem de 14% (base: frango inteiro, resfriado, no Grande Atacado da cidade de São Paulo).
Essa diferença ainda dá espaço para novos reajustes do frango vivo, que continua operando em mercado firme. A mesma condição, aliás, vem tendo continuidade em Minas Gerais onde, desde sexta-feira (5), a cotação permanece inalterada em R$3,40/kg.