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Ao divulgar, ontem, os resultados do abate inspecionado de carnes do quarto trimestre de 2013 (com o que “fechou as contas” do exercício passado), o IBGE também mostrou o desempenho registrado no ano pelas três principais carnes produzidas no País.
Apontou que o maior aumento do ano ocorreu com a carne bovina, que teve incremento de 11,1%, chegando a um volume da ordem de 8,167 milhões de toneladas. Também aumentou o abate inspecionado de carne de frango, com incremento de 7% e produção de, aproximadamente, 12,346 milhões de toneladas. Entre as três, apenas a carne suína registrou leve redução (de 1%), o que significou produção de cerca de 3,120 milhões de toneladas.
Ao todo, portanto, as carnes inspecionadas chegaram aos 23,6 milhões de toneladas, o que significou aumento de pouco mais de 7% em relação a 2013. O detalhe, aí, é que, juntas, as carnes bovina e suína corresponderam a 47,8% de todo o volume inspecionado. Ou seja: mais da metade do volume total é de carne de frango – 52,2%.
Esse quadro é bem diferente daquele observado 15 anos atrás, em 1998. Então, o abate inspecionado era dominado pela carne bovina, que respondia por mais de 56% do total abatido em estabelecimentos sob inspeção. A de frango era apenas a segunda, correspondendo a pouco mais de um terço do abate inspecionado.
Nesse meio tempo, a participação da carne bovina recuou 38%. E, como a carne de frango, a carne suína também avançou: acréscimo de 41%, índice não muito diferente do incremento registrado pela carne de frango, cuja participação aumentou 49%.
Mas enquanto os 41% de expansão da carne suína representou adicional de 2 milhões de toneladas, os 49% da carne de frango correspondeu ao quádruplo disso – mais exatamente, um adicional de 8,150 milhões de toneladas.