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Os dados compilados pelo MAPA junto à SECEX/MDIC apontam que praticamente todos os tipos de carnes exportados pelo Brasil fecharam o primeiro quadrimestre de 2015 no vermelho. Como em toda regra, a única exceção coube à carne bovina industrializada – o que não chega a representar novidade, pois ela apenas retornou a mercado (EUA) que antes esteve fechado.
Não chega a ser novidade, também, o fato de o preço médio das quatro carnes exportadas ter recuado quase 10% em relação ao primeiro quadrimestre de 2014: é algo natural frente à valorização (de quase 25% na média do quadrimestre) da moeda-base de transação, o dólar.
O que não se esperava é que, concomitantemente ao preço, recuassem, também, os volumes embarcados no período. E, neste caso, a situação da carne de frango foi, quase, de estabilidade, pois seus embarques retrocederam apenas 1,5%, bem abaixo, portanto, das quedas de mais de 17% no volume de carne bovina, de quase 14% da carne suína e de pouco mais de 5% da carne de peru.
O efeito final disso, claro, foi uma receita cambial menor. E, novamente, as perdas menores couberam à carne de frango, cuja perda de receita ficou pouco abaixo de 11,5%. A da carne bovina retrocedeu pouco acima de 19%, a da suína quase 23% e da carne de peru perto de 19%.