Avisite
Poderia ter sido pior. Afinal, julho é mês de férias e, assim, não conta com o consumo significativo da merenda escolar.
Mas não só: a semana foi, além de curta, atribulada – com um feriado local (Estado de São Paulo) que muitos transformaram em “feriadão”; e com movimentos sociais de protesto amplos e suficientes para prejudicar o comércio no período.
Mesmo assim, o ovo atravessou a segunda semana de julho mantendo o “velho” preço de quase três meses atrás – tanto que no sábado, 13, entrou na 12ª semana de preço inalterado.
Isso quer dizer que embora as condições de comercialização não sejam as mais favoráveis, a oferta do produto permanece ajustada à demanda, o que assegura a continuidade da mesma remuneração por – sem dúvida longos e aparentemente inéditos – 78 dias.
Mesmo assim o setor produtivo não pode perder de vista a evolução do mercado no restante de julho. Até a chegada de agosto (quando, normalmente, a demanda é retomada) são cerca de duas semanas e meia, espaço de tempo suficiente para gerar mudanças no andamento do setor.
Se surgir alguma tendência de perda do status atual será preciso recorrer rapidamente ao descarte das poedeiras com ciclo de produção a caminho do “vencimento”.