Avisite
Rápido balanço aponta que a quarta semana de julho foi, sem dúvida, a mais desafiante para o ovo no decorrer de 2013. E não só porque o mês seja de férias escolares (portanto, sem a demanda da merenda escolar) ou porque se esteja no final do período, época de comercialização normalmente difícil. O que faltava e se combinou aos outros dois fatores foi a onda de frio que, literalmente, congelou o Centro-Sul do País, impedindo que muitos consumidores fossem às compras ou, então, dificultando o acesso às refeições fora do lar.
Como o mercado vinha caminhando entre estável e fraco (em função, sobretudo, das férias escolares e de certa retração dos consumidores), o resultado dessa tríplice combinação foi uma queda de preços – situação normal para a época do mês, mas que não foi registrada nos últimos dois meses, já que o produto permanecia com preço estável desde o final de abril, mês em que se registraram os últimos recuos de preço do ano.
Supõe-se, no entanto, que esse retrocesso seja passageiro, visto que a mais recente onda de frio está passando, o mês está terminando e recomeça (alguns casos, já a partir de hoje) novo período escolar.
Ressalve-se, de toda forma, que apesar dos percalços enfrentados, o mês não foi ruim para o setor. Vai chegando ao fim com redução mínima em relação a maio e junho e mantém valorização de pouco mais de 14% sobre julho de 2012.
Aliás, nem o ano está sendo ruim para atividade, pois, comparativamente ao preço médio alcançado no decorrer do ano passado, o valor médio dos pouco mais de 200 dias transcorridos de 2013 é 26,28% superior.