Desempenho do frango vivo (SP) na segunda semana de agosto

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Afinal, nela o frango vivo comercializado no interior paulista não só voltou a alcançar o preço máximo anterior, como também superou esse máximo, passando a registrar novo recorde de preço. Mas, também, pode ter sido nela o último ganho de preço do mês.

Foi no começo do período (8 a 13 de agosto, seis dias de negócios) que o frango vivo retornou a seu máximo anterior: nominalmente, R$3,10/kg, valor que – antes de sofrer profundo e contínuo retrocesso de preços – havia alcançado entre o início de novembro e meados de dezembro de 2015.

Porém, o ciclo (iniciado na semana anterior, a primeira de agosto) não cessou aí: novas altas todas de cinco centavos cada, ocorreram nos três dias subsequentes, terça, quarta e quinta-feira. Assim, chegou-se aos R$3,25/kg, valor que se manteve nos dois últimos dias de negócios da semana, sexta-feira e sábado.

Mas... por que parou se, mesmo no encerramento do período, o mercado continuava firme? A resposta está, não no frango vivo, mas no abatido (atacado da cidade de São Paulo), que vinha em alta desde os últimos dias do mês anterior.

Pois no exato espaço de duas semanas (entre 28 de julho e 10 de agosto), o frango abatido resfriado (base: Grande Atacado) experimentou valorização de mais de 17% - um desempenho excepcional frente ao momento econômico brasileiro, mas reflexo direto da menor oferta do produto.

Porém, nos últimos dias de negócios da semana passada, o preço do frango abatido se estabilizou, deixando a nítida impressão de ter-se atingido o teto passível de repasse neste momento.

Isso, parece, aplica-se também à ave viva. Uma tendência que se amplia na medida em que encerramos, hoje, a primeira quinzena do mês. Ou seja: doravante, novos ajustes ficam mais difíceis.