Desempenho do frango vivo na terceira semana de setembro

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Tanto em São Paulo como em Minas Gerais, o frango vivo atravessou a terceira semana de setembro sem qualquer alteração na cotação, o que significa dizer que completou a primeira quinzena do mês e entrou na segunda metade do período com o mesmo valor alcançado no final de agosto passado: R$3,10/kg no interior paulista; R$3,30/kg em Minas Gerais.

Como se observa pelo gráfico abaixo, relativo a São Paulo, a situação é bem diferente da observada em setembro do ano passado. Porque, então, nos sete primeiros dias de negociações do mês, as altas acumuladas logo nos primeiros dias ficaram próximas dos 7,5%.

Como em 2016 nada disso ocorreu – mesmo no melhor período de negociações o mercado permaneceu calmo, com algumas transações por valor inferior ao referencial – a diferença entre a cotação atual e a de um ano não chega a 7%. E isso coloca o frango vivo com uma evolução de preços não só inferior à da inflação anual, mas, sobretudo, gritantemente aquém do valor requerido pela explosão dos custos. Que, pelo último levantamento da Embrapa Suínos e Aves aumentou 22% nos 12 meses encerrados em agosto passado.

Normalmente, em setembro, o frango vivo obtém ligeira valorização de preços em relação ao mês anterior. Mas agora, faltando apenas duas semanas para o encerramento do mês (11 dias de negociações), entramos no período mais crítico de colocação do produto.

Com isso, as chances de alguma variação positiva da cotação soam mínimas, prevalecendo a tendência de queda em relação a agosto – até aqui o de melhor remuneração nominal do frango vivo. Não só no ano, mas em toda a história do setor.



Data da Notícia: 19/09/2016
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