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Tanto em São Paulo como em Minas Gerais, o frango vivo encerrou a primeira quinzena de outubro da forma como começou: cotado a R$3,10/kg no interior paulista; e a R$3,30/kg no mercado mineiro.
Aliás, esses valores vêm desde bem antes, do final de agosto passado. E tendem a completar 60 dias de vigência sem qualquer alteração, exceto pelo fato de alguns negócios serem efetuados por valores inferiores, conforme as conveniências e necessidades do dia.
Não que esteja havendo excedentes do produto. O que parece estar ocorrendo é um desinteresse dos abatedouros no produto independente. Porque o setor se deu conta de que, operando apenas com a produção própria, o volume ofertado (menor, mas melhor ajustado às condições de absorção do mercado) volta a propiciar a rentabilidade perdida na maior parte do corrente exercício.
Como esse comportamento está diretamente atrelado à capacidade de consumo, tudo indica que o rompimento da atual estabilidade de preços não ocorrerá tão cedo. Assim, o produtor paulista que depende desse mercado tende a conviver, no restante do mês, com uma cotação que se encontra apenas 3,3% (10 centavos!) acima da registrada um ano atrás. Isto enquanto sua principal matéria-prima, o milho, continua registrando incrementos próximos de 30%.