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Nos seis dias de negócios da quarta semana de setembro (18 a 24), tanto em São Paulo como em Minas Gerais, o frango vivo permaneceu, a duras penas, com a mesma cotação do final de agosto passado: R$3,10/kg no mercado paulista; R$3,30/kg no mercado mineiro.
A duras penas, esclareça-se, porque à medida que o mês caminha para seu final, a demanda evolui de forma paralela: menos dias à frente, menores as compras do produto - o que faz com que algumas ofertas (geralmente vindas de integrações) sejam colocadas por valores inferiores ao preço referencial.
Como entramos na derradeira semana de setembro e a demanda deve recuar ainda mais, nada impede o rompimento das cotações atuais, próximas de completarem 30 dias de vigência.
Notar, aqui, que a formação de excedentes não é causada pelo frango “independente” (cujos produtores são cada vez mais escassos e, por isso, incapazes de influenciar o mercado) e, sim, pelo frango “integrado” que excede as necessidades da integração que o produz.
Mas uma vez que o preço de mercado “é feito” pelo comprador que adquire o produto independente, espera-se que este sustente a cotação atual já que ela, a despeito da completa subversão do custo em relação ao ano passado, se encontra apenas 20 centavos (menos de 7%) acima do que vigorou no final de setembro de 2015.