Desempenho do frango (vivo e abatido) na 31ª semana de 2022, primeira do mês de agosto
AviSite
Não se concretizou a expectativa de que – na semana que passou, a primeira do mês de agosto – o frango abatido obtivesse valorização de pelo menos 6% em relação à semana anterior. Era o mínimo necessário para que alcançasse (ainda que aproximadamente) valores nominais iguais aos de um ano atrás.
Mas, ainda que tenha operado em mercado firme, seu preço na semana foi corrigido em menos de 2,5% e com isso pela segunda vez no presente exercício, o frango abatido se encontra com preços negativos em relação ao mesmo período de 2021.
Em 2022 isso havia sido registrado entre os meses de janeiro e fevereiro, ocasião em que os preços médios alcançados ficaram 13% e 6% abaixo dos observados um ano antes. Em agosto corrente a situação se repete, pois o valor médio dos cinco primeiros dias de negócios do mês, embora quase 1% superiores aos do mês anterior, apresentam retração de 1% em comparação à média de agosto de 2021.
Naturalmente, há chances de que isso se reverta. Mas, para tanto, será preciso, primeiro, correção de preço de cerca de 1,5% em relação ao fechamento da semana passada e, segundo, que essa correção permaneça por todo o período, sem as retrações típicas da segunda quinzena.
De toda forma, ainda que volte a registrar, nominalmente, resultados positivos, o frango abatido tende a fechar este mês com preços reais negativos em relação a agosto de 2021.Pois embora seu insumo básico (o milho) venha registrando decréscimo de preços, os dos demais insumos continuaram em evolução, a maioria em índices bastante superiores aos da inflação oficial.
A situação do frango vivo não é muito diferente. Assim, como em todo início de mês, encerrou a semana com mercado firme. Mas não o suficiente para alterar sua cotação, que permanece inalterada em R$6,10/kg desde 11 de julho passado, portanto, há praticamente um mês.
Por ora, isso proporciona ganhos de (cerca de) meio por cento sobre julho passado e de 1,67% sobre agosto de 2022. Ou seja: não cobre a inflação oficial nem em termos mensais e, muito menos, anuais.
Aparentemente, essa é uma estabilidade difícil de ser revertida. Pois ainda que a oferta permaneça ajustada, sem excedentes, a procura por parte dos abatedouros continua sendo mínima, porque o objetivo destes é melhorar a cotação da ave abatida, algo que também exige oferta ajustada.
Mas, enfim, esta é uma semana que promete maior dinamismo na comercialização – tanto para o frango vivo, como para o abatido. Pois, além do período ser, normalmente, caracterizado como de concentração da comercialização, é também preparatório de uma comemoração familiar no próximo domingo: o Dia dos Pais.
Mas, ainda que tenha operado em mercado firme, seu preço na semana foi corrigido em menos de 2,5% e com isso pela segunda vez no presente exercício, o frango abatido se encontra com preços negativos em relação ao mesmo período de 2021.
Em 2022 isso havia sido registrado entre os meses de janeiro e fevereiro, ocasião em que os preços médios alcançados ficaram 13% e 6% abaixo dos observados um ano antes. Em agosto corrente a situação se repete, pois o valor médio dos cinco primeiros dias de negócios do mês, embora quase 1% superiores aos do mês anterior, apresentam retração de 1% em comparação à média de agosto de 2021.
Naturalmente, há chances de que isso se reverta. Mas, para tanto, será preciso, primeiro, correção de preço de cerca de 1,5% em relação ao fechamento da semana passada e, segundo, que essa correção permaneça por todo o período, sem as retrações típicas da segunda quinzena.
De toda forma, ainda que volte a registrar, nominalmente, resultados positivos, o frango abatido tende a fechar este mês com preços reais negativos em relação a agosto de 2021.Pois embora seu insumo básico (o milho) venha registrando decréscimo de preços, os dos demais insumos continuaram em evolução, a maioria em índices bastante superiores aos da inflação oficial.
A situação do frango vivo não é muito diferente. Assim, como em todo início de mês, encerrou a semana com mercado firme. Mas não o suficiente para alterar sua cotação, que permanece inalterada em R$6,10/kg desde 11 de julho passado, portanto, há praticamente um mês.
Por ora, isso proporciona ganhos de (cerca de) meio por cento sobre julho passado e de 1,67% sobre agosto de 2022. Ou seja: não cobre a inflação oficial nem em termos mensais e, muito menos, anuais.
Aparentemente, essa é uma estabilidade difícil de ser revertida. Pois ainda que a oferta permaneça ajustada, sem excedentes, a procura por parte dos abatedouros continua sendo mínima, porque o objetivo destes é melhorar a cotação da ave abatida, algo que também exige oferta ajustada.
Mas, enfim, esta é uma semana que promete maior dinamismo na comercialização – tanto para o frango vivo, como para o abatido. Pois, além do período ser, normalmente, caracterizado como de concentração da comercialização, é também preparatório de uma comemoração familiar no próximo domingo: o Dia dos Pais.
