Desempenho do frango (vivo e abatido) na 28ª semana de 2022, terceira do mês de julho
AviSite
Ao registrar valor médio de R$7,46/kg, o frango abatido fechou a primeira quinzena de julho alcançando o melhor resultado do ano, ou seja, superou – ainda que temporariamente – os R$7,41/kg de abril passado, o melhor resultado mensal de 2022.
Não vai ser fácil, porém, manter esse desempenho no restante do período. Para conseguir tal feito, será preciso manter nos últimos 10 dias de negócios de julho corrente os mesmos valores alcançados ao final da semana passada. E o mercado já se mostra reticente em negociar aos padrões atuais.
Por sinal, já no decorrer da semana que passou houve retrocesso nos preços pagos. Quer dizer: o pico de preços do mês foi alcançado por volta do dia 6 e se manteve por apenas uma semana. Assim, a primeira baixa ocorreu antes mesmo do encerramento da quinzena e, tudo indica, outras podem se repetir no decorrer desta segunda metade de julho.
Sob tal panorama, será difícil o frango vivo registrar alguma alteração no percurso atual. Aliás, na semana passada, o produto negociado no interior paulista surpreendeu ao obter um reajuste de cinco centavos, passando a ser negociado por R$6,10/kg.
Neste caso, porém, não foram as condições de mercado que possibilitaram esse ajuste, e, sim, a pressão dos produtores sobre os compradores – sem dúvida impulsionados pelo melhor desempenho do frango vivo mineiro que, só neste mês, já obteve três reajustes e agora é comercializado com uma diferença a mais de 35 centavos/quilo em relação à cotação vigente em São Paulo.
Dessa forma, embora tenha conseguido evitar que os preços de julho voltassem a ficar nominalmente iguais aos de um ano atrás, o frango vivo apresenta, por ora, evolução mínima em relação ao que foi registrado um ano atrás – um incremento de menos de 3% em relação a julho de 2021.
Mas o desempenho do frango abatido não é muito diferente. Pois ainda que tenha, até aqui, alcançado a melhor média de 2022, seu valor médio se encontra cerca de 6% acima do que foi registrado um ano atrás. Assim, frango vivo e abatido perdem não só da inflação oficial, mas também da inflação real.
Não vai ser fácil, porém, manter esse desempenho no restante do período. Para conseguir tal feito, será preciso manter nos últimos 10 dias de negócios de julho corrente os mesmos valores alcançados ao final da semana passada. E o mercado já se mostra reticente em negociar aos padrões atuais.
Por sinal, já no decorrer da semana que passou houve retrocesso nos preços pagos. Quer dizer: o pico de preços do mês foi alcançado por volta do dia 6 e se manteve por apenas uma semana. Assim, a primeira baixa ocorreu antes mesmo do encerramento da quinzena e, tudo indica, outras podem se repetir no decorrer desta segunda metade de julho.
Sob tal panorama, será difícil o frango vivo registrar alguma alteração no percurso atual. Aliás, na semana passada, o produto negociado no interior paulista surpreendeu ao obter um reajuste de cinco centavos, passando a ser negociado por R$6,10/kg.
Neste caso, porém, não foram as condições de mercado que possibilitaram esse ajuste, e, sim, a pressão dos produtores sobre os compradores – sem dúvida impulsionados pelo melhor desempenho do frango vivo mineiro que, só neste mês, já obteve três reajustes e agora é comercializado com uma diferença a mais de 35 centavos/quilo em relação à cotação vigente em São Paulo.
Dessa forma, embora tenha conseguido evitar que os preços de julho voltassem a ficar nominalmente iguais aos de um ano atrás, o frango vivo apresenta, por ora, evolução mínima em relação ao que foi registrado um ano atrás – um incremento de menos de 3% em relação a julho de 2021.
Mas o desempenho do frango abatido não é muito diferente. Pois ainda que tenha, até aqui, alcançado a melhor média de 2022, seu valor médio se encontra cerca de 6% acima do que foi registrado um ano atrás. Assim, frango vivo e abatido perdem não só da inflação oficial, mas também da inflação real.
