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Em outubro o boi em pé apresentou comportamento bem distinto do apresentado pelo suíno e o frango vivos, pois enquanto estes operaram com uma cotação média cerca de 20% superior à de setembro, os reajustes obtidos pelo boi mal passaram de 1%.
Mas isso em praticamente nada altera os resultados alcançados nos nove primeiros meses de 2015. Pois agora, completados os 10 primeiros meses do ano, o boi permanece com um preço médio (R$146,83/arroba) cuja evolução anual (+18,53%) equivale a quase o dobro da inflação acumulada no período. Já o frango vivo alcança valor (R$2,52/kg) menos de 5% superior ao dos mesmos 10 meses de 2014, resultado que, de toda forma, é melhor que o do suíno, cujo preço médio em 2015 permanece 6,7% abaixo do registrado entre janeiro e outubro de 2014.
Mas essa situação muda de figura quando se toma como base de comparação os primeiros 10 meses de 2013. Pois, então, o ganho do boi se acentua (+44,7%), o do suíno reverte a perda anual (+13,35%) mas sem alcançar a inflação do período e o frango revela um incremento desestimulante (+2,53%).
Aliás, contraposto ao boi e ao suíno, o frango vivo mostra significativa queda na paridade de preços. Em relação a 2013, por exemplo, a equivalência em relação ao suíno sofreu retração de mais de 10% (de 59,75% para 53,29%). Já em relação ao boi a desvalorização supera os 30%, pois caiu de 36,11% nos 10 primeiros meses de 2013 para apenas 25,17% no mesmo período de 2015.