Desempenho das carnes na 2ª semana de março

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Com o real sofrendo forte depreciação, seria lógico esperar que a receita cambial das carnes sofresse retração, o que efetivamente vem ocorrendo.

Na segunda semana de março (5 dias úteis) a receita média diária do produto recuou ainda mais em relação à semana anterior e, com isso, a média diária acumulada em 10 dias úteis (de um total de 22 dias úteis) continuou limitada a um dos mais baixos valores dos últimos tempos, apresentando queda de 16,1% em relação ao mês anterior e de perto de 25% em relação a março do ano passado.

No tocante ao volume, porém, há sinalização de recuperação – pelo menos em relação ao mês anterior. Isso, no entanto, permanece limitado, por ora, às carnes suína e bovina. Porque, no tocante à carne de frango, os embarques diários continuam sendo inferiores aos de fevereiro passado.

Isto, de toda forma, não deve se refletir integralmente nos embarques do mês, pois março corrente tem maior número de dias úteis. Assim, projetados os resultados atuais para a totalidade do mês, chega-se a volume muito próximo do registrado no mês anterior – 267,7 mil toneladas.

Porém, tal resultado significa queda em relação a março de 2014, ocasião em que o volume de carne de frango in natura exportada superou ligeiramente a casa das 295 mil toneladas. De qualquer maneira esse retrocesso não ficará restrito à carne de frango, devendo atingir também as carnes bovina e suína.

O único fato alentador nas exportações de carne de frango está no preço médio que, comparativamente ao mês anterior e ao contrário do que ocorre com bovinos e suínos – não sofreu retração e permanece 1,21% superior ao de fevereiro passado. Ainda assim prevalece forte queda em relação a março de 2014, da ordem de 8,6%.

exportação de carnes



Data da Notícia: 17/03/2015
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