Cresce participação das cooperativas na receita cambial do frango

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Ainda que tenham reduzido significativamente o volume embarcado de carne salgada (-23,59%), de industrializados (-17,93%) e de frango inteiro (-11,26%), as cooperativas encerraram o primeiro quadrimestre de 2017 com um aumento de 7,78% no volume exportado de carne de frango. Graças, apenas, aos cortes. Que, representando mais de 90% das exportações de carne de frango do setor, tiveram seu volume no período aumentado em 11,66%.

Quase o mesmo comportamento se aplica aos quatro itens exportados no tocante ao preço alcançado: o valor do frango inteiro recuou 0,81%; o da carne salgada, 1,88%; e o dos industrializados aumentou apenas 1,29%. Ou seja: novamente o empuxo para um incremento de 10,72% no valor médio global veio dos cortes, cujo preço no período valorizou-se 15,44%.

Os efeitos desses desempenhos recaem diretamente sobre a receita. Que recuou 25,02% para a carne salgada, 16,86% para os industrializados e 11,99% para o frango inteiro. Mesmo assim, a receita cambial obtida pelas cooperativas com a exportação de carne de frango aumentou 19,34%. Efeito, exclusivo, do incremento de 28,90% na receita dos cortes.

Com esses resultados, a participação da carne de frango na receita cambial das cooperativas aumentou 10,23% em relação ao mesmo quadrimestre de 2016, correspondendo a mais de um quinto do total obtido pelo setor. No período, os cortes de frango foram o principal produto exportado pelas cooperativas. A carne salgada ocupou a 10ª posição, os industrializados a 11ª e a 23ª (conforme o teor de carne de frango do item) e o frango inteiro a 14ª posição.

Já em relação às exportações globais de carne de frango do País houve um aumento na participação de 6,29%, com o que o valor obtido pelas cooperativas passou a corresponder a 17,80% da receita cambial da carne de frango brasileira