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Dados da SECEX/MDIC apontam que no primeiro trimestre de 2016 as cooperativas brasileiras exportaram volume de carne de frango 20% superior ao do mesmo período do ano passado. Mas como o preço médio recuou 23%, a receita cambial acumulada no período foi 7% menor.
Cortes de frango continuam sendo o carro-chefe do segmento, respondendo por 87% do volume e 80% da receita.
Já em último lugar, após a carne salgada e os industrializados de frango, permanece o frango inteiro, item que registrou o maior aumento de volume (cerca de 25%) e a menor redução no preço médio (queda próxima de 15%). Em consequência, foi também o único item a registrar aumento na receita cambial (+6,23%).
No trimestre, as exportações de carne de frango geraram 17,76% da receita cambial das cooperativas, o que significou queda de participação na receita total de 17,23% - resultado devido não tanto à redução da carne de frango mas, muito mais, ao aumento dos embarques de soja e milho.
Já em relação às exportações globais brasileiras de carne de frango, a participação das cooperativas, da ordem de 16,47%, apresentou redução de 1,17%.