Conselho técnico de suinocultura debate instrução normativa junto ao MAPA

Fundesa, adaptado pela equipe feed&food

O Conselho Técnico Operacional de Suinocultura do Fundesa (Porto Alegre/RS) reuniu-se junto à responsável pela Divisão de Sanidade de Suínos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF), Lia Treptow Coswig, para debater sobre a Instrução Normativa 44/2017, que trata sobre a compartimentação na produção de suínos. Outro objetivo do encontro, que ocorreu em Porto Alegre, foi ouvir as dúvidas e sugestões sobre o entendimento de alguns artigos da instrução normativa (IN).

A IN 44 determina exigências para unidades produtivas e industriais tendo como foco principal a biosseguridade. Além de algumas questões estruturais, como o cercamento, medidas simples como a limitação da entrada de pessoas nas granjas, a desinfecção de veículos e o banho de produtores, técnicos e proprietários são fundamentais para garantir o funcionamento da compartimentação.

O trabalho conjunto entre produtor, indústria e o serviço veterinário oficial faz diferença na composição de regramentos que sejam adequados ao atendimento exigido pela Organização Internacional de Sanidade Animal (OIE, Paris/França). “É importante para o ministério dizer, nas missões internacionais, que nós criamos uma legislação junto ao setor produtivo, com um diferencial que são os controles adicionais”, afirma Coswig.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, informa que o setor de suínos do Rio Grande do Sul vem trabalhando na busca da biosseguridade há muitos anos. Na reunião, ficou definido que haverá um novo encontro com a presença do especialista da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC), Nelson Mores.

Compartimentação. Pela definição do MAPA, compartimento de suínos é uma subpopulação de animais livres de febre aftosa e peste suína clássica, mantida em explorações sob um mesmo sistema de gestão de biosseguridade e vigilância epidemiológica. O objetivo é oferecer proteína animal segura a mercados internacionais com garantias adicionais de biosseguridade que minimizam o risco mesmo em momentos de emergência sanitária.



Data da Notícia: 12/03/2018
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