Commodities Agrícolas

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Clima no Brasil As perspectivas climáticas para o Centro-Sul do Brasil pressionaram as cotações do café arábica na bolsa de Chicago na sexta-feira. Os contratos do grão com vencimento em setembro fecharam a US$ 1,099 a libra-peso, baixa de 165 pontos. Naquele dia, as previsões eram de retorno do tempo quente e seco ao Brasil, o que reduz os riscos de geada na atual temporada e contribui para o avanço da colheita. "Mesmo com a possibilidade de ocorrências de pancadas de chuva no fim da próxima semana, por serem de baixa intensidade não levarão problemas aos produtores", afirma a Climatempo. Maior produtor mundial de café, o Brasil deve colher uma safra recorde este ano. Em São Paulo, o indicador Cepea/Esalq para o arábica ficou em R$ 441,86 a saca de 60 quilos, queda de 0,37%.

Ajuste técnico Após terem registrado a valorização máxima de 400 pontos na quinta-feira, os contratos futuros do algodão fecharam em queda na bolsa de Nova York na última sexta-feira. Os papéis com vencimento em dezembro fecharam a 87,84 centavos de dólar a libra-peso, recuo de 70 pontos. Na semana, a valorização acumulada foi de 219 pontos, puxada pelas previsões de queda na produção e estoques dos EUA diante do mau desenvolvimento das lavouras do país. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), só 4,25 milhões de hectares dos 5,47 milhões esperados para serem semeados serão efetivamente colhidos este ano. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma com pagamento em oito dias caiu 0,15%, para R$ 3,4455 a libra-peso.

Efeito USDA Os contratos futuros da soja voltaram a sentir os efeitos das previsões de oferta e demanda mundial do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na última sexta-feira. Os papéis da oleaginosa com vencimento em agosto fecharam a US$ 8,1875 o bushel, queda de 15 centavos. O órgão prevê estoques de 15,77 milhões de toneladas nos EUA em 2018/19, alta de 5 milhões de toneladas na comparação com a previsão do mês passado. Em nota, o Rabobank afirmou que as projeções são "decididamente baixistas" para a soja, acrescentando que Argentina e Brasil aumentarão a produção para aproveitar as melhores margens de lucro em 2018/19. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa para a saca de 60 quilos de soja em Paranaguá ficou em R$ 88,19, recuo de 0,59%.

Chuva nos EUA As previsões climáticas para o Meio-Oeste dos EUA pressionaram as cotações do milho na bolsa de Chicago na última sexta-feira. Os contratos com vencimento em setembro fecharam a US$ 3,4125 o bushel, queda de 4,5 centavos. De acordo com a Commodity Weather Group, as previsões são de tempo úmido, com chuvas dispersas pela região durante esta semana, diminuindo o estresse hídrico causado pela recente onda de calor no país. A chuva será particularmente benéfica para o milho pois o grão se encontra atualmente na fase de polinização nos EUA - considerada crítica para a produtividade final das lavouras. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa para grão brasileiro ficou em R$ 36,70 a saca de 60 quilos ontem, queda de 0,86%.



Data da Notícia: 16/07/2018
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