Com demanda fraca, preços dos suínos recuam no Brasil

PorkWorld

O mercado brasileiro de suínos voltou a registrar novas quedas durante a semana e segue aguardando por uma melhora na demanda com a virada do mês, tendo em vista o recebimento da massa salarial.

Na média diária da região Centro-Sul, o quilo do animal vivo recuou seis centavos na comparação com a semana passada, passando de R$ 3,34 para R$ 3,28. Na comparação com o mesmo período do ano passado o suíno vivo sinaliza uma queda de 1,6% e se comparado ao mesmo período do mês passado a queda foi de 15,5%.

Já no atacado as cotações apresentaram maior estabilidade, com exceção do Mato Grosso e Minas Gerais, onde a carcaça comum recuou dez centavos. Hoje a carcaça suína é cotada a R$ 4,82 na media diária da região Centro-Sul do País, queda de 22,5% se comparado ao mesmo período do mês passado.

"Mesmo com a recorrente desvalorização cambial, as exportações ainda seguem lentas, o que acabou elevando a disponibilidade interna e consequentemente fortalecendo o movimento de queda nas cotações do mercado interno", explicou o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Hedler.

No entanto, a expectativa é de que a partir de março os embarques voltem a melhorar, tendo em vista que durante o primeiro bimestre do ano tradicionalmente é observada uma queda nos embarques de carne suína, porém em 2015 essa queda foi mais acentuada, já que a Rússia, principal importador, importou apenas 10,5 mil toneladas em janeiro, queda de 8,3% se comparado a janeiro de 2014.

Hong Kong, segundo maior importador de carne suína brasileira, reduziu em 20,2% o volume total embarcado em janeiro, enquanto que a angola, terceiro principal destino dos embarques brasileiros registrou queda de 31,2% nos embarques.



Data da Notícia: 24/02/2015
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