Terra
Muitas áreas de instabilidade ainda são observadas sobre o norte do Brasil e em grande parte das regiões produtoras do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
A chuva atrapalha os trabalhos de colheita da soja em várias propriedades destes estados. Ainda não há relatos de perdas. A previsão indica mais chuva até o final desta semana e alguns produtores podem registrar perdas , principalmente na qualidade dos grãos , por causa da alta umidade e o estágio avançado de maturação das plantas.
A tendência é que na semana que vem às chuvas voltarão a ter um comportamento mais de pancadas irregulares, permitindo que os trabalhos de colheita voltem a se intensificar sem grandes transtornos.
Após um período de tempo seco e sem chuva no Sul , a passagem de uma frente fria pela região nesta quarta-feira (05), irá trazer chuva em praticamente todas as áreas produtoras de soja . Com isso, os trabalhos de colheita que vem em ritmo acelerado irão sofrer paralisações . Contudo, não há indicativos de que a chuva possa trazer prejuízos aos produtores. Segundo os modelos de previsão, a partir da semana que vem, a chuva volta a ficar mais concentrada sobre a região Sul e por causa disso, as paralisações se tornam mais frequentes, mas mesmo assim, não irá afetar os altos índices de produtividade que vem sendo registrados na região.
Como a colheita da soja no Brasi l já se encaminha para a finalização, a tendência é que a produção da oleaginosa fique acima dos 111 milhões de toneladas . As médias de produtividade também estão excelentes em, praticamente, todo o país. Sendo que a média geral deverá passar dos 51 sacos por hectare para os atuais 55 sacos por hectare . Um novo e excelente patamar para o Brasil. Apenas o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia é que podem registrar perdas de produtividade por conta da forte estiagem ocorrida entre os meses de dezembro e janeiro.