China turbina compras para compensar queda nas matrizes

Revista Pork

... primeiro semestre do ano que vem.

Os preços da carne suína chinesa subiram desde o final de fevereiro, batendo recordes que alcançaram até 130% no caso dos leitões. A proporção de suíno para o milho é superior a 10, gerando margens crescentes aos criadores. Em resposta, as autoridades do segmento no país vem tomando medidas para conter o aumento, tentando disponibilizar reservas da carne em determinadas regiões. O aumento do preço é impulsionado por uma escassez de oferta. Embora a demanda permanece fraca, a oferta diminuiu mais rápido. O número de matrizes estava em 37,6 milhões em fevereiro deste ano, queda de 8% no período, mas tombo de 25% em comparação com o pico de 2013. Isto implica que a oferta de leitões será baixa até o fim do primeiro semestre de 2017. Os produtores estão repondo os planteis mesmo com as matrizes e os leitões ficando mais caros, mas esperam valores ainda mais elevados nos próximos meses.

Os preços do suíno devam aumentar em mais 10% nos próximos meses. Aumento adicional além deste será difícil. Enquanto a liberação de reservas de animais terá um impacto limitado no mercado, por causa da pequena quantidade, as importações de carne suína vão ajudar a aliviar a tendência ascendente dos preços da carne. Nos dois primeiros meses de 2016, as compras bateram em 171.000 toneladas, um aumento de 76%. A Alemanha continua a ser o maior fornecedor, seguida da Espanha e dos EUA. Os preços do suíno e da carne dele vão seguir elevados neste ano, ao contrário do consumo, que pode diminuir novamente em 2016. As importações vão completar parcialmente a escassez, mas continuam a ser uma pequena percentagem da oferta total. Porém, deve bater nos dois milhões de toneladas.