Cenário para o Brasil no comércio exterior é de otimismo em 2018

Apex-Brasil, adaptado pela equipe feed&food

Depois de dois anos negativos, a economia brasileira exibe sinais de recuperação. O reflexo, podemos ver nas exportações: “No ano passado, o Brasil fechou exportações de US$ 185 bilhões e, este ano, em novembro já havíamos chegado aos US$ 200 bilhões, de modo que as expectativas são positivas”, comenta o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil, Brasília/DF), Roberto Jaguaribe.

O presidente da agência também destacou o trabalho feito ao longo do ano para atração de investimentos estrangeiros para o país. “Ao longo deste ano, ampliamos a parceria com ministérios e outros órgãos de governo e realizamos ações importantes, principalmente em parceria com a Secretaria do Programa de Parceria em Investimentos (PPI), com foco na atração de investimentos para infraestrutura”, explica.

Ainda ao avaliar os resultados de 2017, o presidente destacou as ações voltadas para o mercado chinês, país que tem recebido atenção especial da Agência. Uma das ações foi feita em parceria com a plataforma de comércio eletrônico AliBaba: durante o Single Day – dia em que todos os sites de venda de produtos online na China oferecem promoções – foi realizada uma promoção do Brasil, por meio das entidades setoriais Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) e Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Como resultado, foram vendidas 200 toneladas de carne bovina e de frango ao país. “Para se ter uma ideia, mais de 15 milhões de pessoas assistiram ao vivo, pela internet, ao evento de lançamento da promoção, que ocorreu na Embaixada do Brasil em Pequim. Este é só um exemplo do potencial significativo que o país oferece tanto em termos de comércio como de investimentos”, comenta.

Diretrizes para 2018. Para o próximo ano, Roberto Jaguaribe destaca o trabalho de promoção do agronegócio brasileiro. “Estamos diante de uma estimativa de aumento significativo da demanda global por alimentos e o Brasil é, indubitavelmente, o País com maior capacidade de atender a esta demanda e expandir a sua produção de forma absolutamente sustentável”, afirma.



Data da Notícia: 11/12/2017
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