A fisiologia das aves matrizes é um campo onde pequenas
alterações podem gerar impactos expressivos, e, muitas vezes, silenciosos, na
produtividade e na saúde do plantel. É nesse contexto que se insere a palestra “Casa
Genética – Fisiologia associada à alta mortalidade de fêmeas em produção”,
que será ministrada por Vitor Hugo Brandalize, diretor técnico e comercial
da LatCan, no dia 7 de agosto, às 15h30, durante o 15º Simpósio Técnico ACAV –
Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição, em Florianópolis (SC).
Com quase 40 anos de atuação na cadeia produtiva da
proteína animal, Vitor Hugo trará à tona uma discussão para quem atua
diretamente com matrizes de corte sobre o motivo dos avanços genéticos e a
mortalidade de fêmeas em produção ainda preocuparem tanto, e, como a
compreensão dos fatores podem ajudar a prevenir perdas e otimizar resultados.
Durante a palestra, ele abordará como o ambiente, manejo,
nutrição e limites fisiológicos das aves interagem com a genética moderna. Em
busca de mais índices produtivos, os programas de melhoramento genético elevam
o desempenho das aves, mas exigem atenção redobrada ao suporte que essa “casa
genética” precisa receber. Excesso de peso corporal, distúrbios metabólicos,
desequilíbrios hormonais e manejo inadequado em fases críticas da produção são
alguns dos pontos de alerta.
A trajetória de Vitor Hugo Brandalize confere autoridade ao
tema. Médico veterinário formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), é
especialista em Produção de Ruminantes pela UFLA (MG) e mestre
UM CONTEÚDO ESSENCIAL PARA QUEM LIDA COM
MATRIZES
A mortalidade de matrizes em produção é um problema que não
apenas compromete o desempenho produtivo, mas também gera impactos econômicos
significativos e pressiona ainda mais os elos da cadeia. Por isso, a palestra
de Vitor Hugo promete ser um dos momentos mais aguardados da programação
técnica do Simpósio ACAV.
Mais do que discutir causas e consequências, o objetivo é
propor caminhos com base em ciência, experiência e escuta técnica. “A ave em
produção nos dá sinais. O que precisamos é estar preparados para
interpretá-los”, antecipa Vitor Hugo. Para profissionais será uma oportunidade
única de aprofundar-se em um tema sensível e estratégico para o futuro da
avicultura brasileira.
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