Carnes: torcida pró entendimento entre Trump e Putin

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Ao mesmo tempo em que os atos políticos do novo presidente dos EUA são contestados mundo afora, há quem esteja torcendo para que uma de suas promessas de campanha seja adotada o mais rápido possível.

A torcida, no caso, vem da Associação Russa da Indústria da Carne (NMA, na sigla em inglês), que já começa a cobrar a promessa eleitoral, feita por Trump, de “restabelecer as relações com Moscou”.

E se isso de fato ocorrer, o próprio governo russo irá suspender a medida retaliatória que estabeleceu, em 2014, a suspensão de importação de todo e qualquer tipo de alimento de origem norte-americana.

Rememorando, em resposta à anexação da ucraniana Crimeia pelos russos, os países do Ocidente (EUA e União Europeia, principalmente) impuseram boicote econômico à Rússia que, replicando, impôs embargo, entre outros, aos alimentos provenientes desses países.

Em decorrência, a partir de agosto de 2014, por exemplo, a Rússia (que no ano anterior foi o segundo principal importador da carne de frango dos EUA) não mais recebeu o produto, em um boicote que já dura dois anos e meio. E que beneficiou as exportações brasileiras. Não só da carne de frango, mas sobretudo da carne suína.

Para a indústria russa da carne, o fato de o Brasil ter se tornado o principal fornecedor do mercado local representa um monopólio. Daí a torcida para que o embargo existente seja suspenso o mais breve possível.

De acordo com Igor Shuvalov, Primeiro Ministro Adjunto do governo russo, existe a possibilidade de as sanções contra a Rússia e o consequente embargo à importação de alimentos serem suspensos “a qualquer momento, no final de 2017”.



Data da Notícia: 10/02/2017
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