Carnes permaneceram estáveis em novembro, diz FAO

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De acordo com a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em novembro passado o índice geral de preços dos alimentos foi muito similar ao registrado em outubro. A média levantada a partir dos preços internacionais dos cereais, óleos vegetais, laticínios, carnes e açúcar foi de 206,3 pontos (2002/2004 = 100 pontos), valor que representou recuou de 0,16% sobre os 206,6 pontos do mês anterior. No entanto, comparativamente a novembro de 2012, houve um recuo significativo (-4,41%).

As carnes não tiveram influência sobre essa redução, pois fecharam novembro de 2013 com um incremento de 0,34%, resultado que demonstra a estabilidade do setor. Algo que se repete na comparação com o mês anterior, outubro de 2013, a despeito de um ligeiro recuo nos preços – de 0,08%, ou seja, de 187,27 pontos para 187,11 pontos.

Analisando os movimentos que determinaram essa estabilidade, a FAO observa que as carnes bovina e ovina tiveram ligeira alta, enquanto a carne suína enfrentou movimento oposto, de baixa. Já a carne de frango manteve estabilidade em relação ao mês anterior.

De toda forma – completa a FAO – a baixa da carne suína ou mesmo a estabilidade da carne de frango não afetou nenhum dos dois setores, beneficiados pela queda de preços das matérias-primas para alimentação.

Note-se, a propósito, que pelo terceiro mês consecutivo as matérias-primas (cereais/grãos) registram evolução de preço muito próxima à das carnes (comparativamente ao que era praticado em 2002/04).

Assim, enquanto em novembro de 2012 as matérias-primas alcançavam no mercado internacional (inclusive no Brasil) evolução de preço quase 37% superior à das carnes, em novembro último apresentaram acréscimo de apenas 3,8%.

Diferença tão pequena entre carnes e suas matérias-primas não era observada desde o início do segundo semestre de 2010, ocasião em que cereais/grãos passaram a apresentar evolução de preços que as carnes não conseguiram acompanhar.