Carnes: expansão moderada na produção, comércio e consumo, prevê FAO

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Juntamente com os preços dos alimentos em abril, a FAO divulgou ontem o seu Food Outlook, no qual analisa as tendências de produção agropecuária para o exercício.

No tocante, especificamente, às carnes, a FAO prevê incremento de produção pouco superior a 1%, com expansão maior das carnes avícola (+1,5%) e suína (+1,9%). Ou seja: as carnes bovina e suína permanecem com volume praticamente estável, tanto em relação a 2014 como a 2013.

Moderada, também, é a expansão prevista para o comércio mundial de carnes: pouco mais de 1,5% no ano; ou 5% em dois anos. As carnes avícolas (com predominância do frango) continuam respondendo pela maior parcela do comércio internacional: 43% do total.

O incremento de volume previsto não vai muito além de 2,5%. Porque, explica a FAO, países tradicionalmente importadores vêm aumentando sua produção e reduzindo a dependência às exportações. Também deve pesar na fraca expansão de 2015 o surto de Influenza Aviária nos EUA, pois os importadores reduziram ou suspenderam suas compras sem terem, ainda, recorrido a outros fornecedores.

Como de hábito, a FAO aponta também as tendências do consumo per capita. Que, em 2015, tende a apresentar pequena recuperação em comparação ao ano anterior. Mesmo assim, apenas retorna aos níveis de 2013.

Porém, ao contrário do que fazia habitualmente, desta vez o órgão não explicita essas tendências entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento. Nas projeções de um ano atrás, por exemplo, apontava que o consumo per capita de carnes nos países em desenvolvimento correspondia a apenas 44% do consumo de países desenvolvidos.

Fechando suas projeções, a FAO mostra o índice de preço médio das carnes no primeiro quadrimestre de 2015 (base: 2002/2004 = 100), comparando-o com a média anual de 2013 e 2014.

O resultado atual apresenta recuo anual de 10% e bienal de 3,3%. Mas a FAO ressalva que os valores mais baixos do ano são registrados, justamente, no primeiro quadrimestre. Ou seja: a tendência é de alguma recuperação no restante do exercício.

FAO



Data da Notícia: 08/05/2015
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