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Segundo deste ano, o superávit registrado nas exportações de abril teve significado mínimo. Porque o setor prosseguiu com um desempenho frágil, aí inclusas as carnes.
É verdade que o mês com menos dias úteis (20 em abril/15, contra 22 dias úteis de março/15) contribuiu para que os embarques do período recuassem em relação ao mês anterior. Com isso, nem mesmo a ligeira recuperação nos preços médios das carnes bovina e de frango impediu que a receita cambial fosse menor que a de março.
Mas o que dizer em relação a abril de 2014, também com 20 dias úteis? Neste caso era plausível a redução do preço médio – um dos efeitos da desvalorização do real. O problema é que, junto com o preço médio, caiu também o volume embarcado. E o efeito final foi uma queda na receita cambial que variou entre 17,88% (carne bovina) e 21,22% (carne suína). A carne de frango ficou no meio, com perda de 18,27% na receita cambial e o pior abril dos últimos cinco anos.