Carne de frango: volume e receita dos quatro itens exportados nos oito primeiros meses de 2022

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Ainda que tenham contribuído para alcançar o volume recorde ocorrido em agosto, as vendas externas da carne salgada continuam tendo participação mínima nas exportações brasileiras de carne de frango. No decorrer deste ano, mais exatamente, 3,63%, índice que sobe para 6,14% quando, junto a ela, são considerados os industrializados. E enquanto o volume destes aumentou mais de 18% sobre os mesmos oito meses de 2021, o de carne salgada registrou variação anual inferior a 7%.

Em outras palavras, quem permanece isolado como carro-chefe das exportações do setor são os cortes de frango que, entre janeiro e agosto, registraram aumento de volume de, praticamente, 10%,com isso representando cerca de 72,5% do total embarcado no período. Na sequência vem o frango inteiro, cujo volume, até aqui, permanece 3% aquém do registrado nos dois primeiros quadrimestres de 2021, respondendo por cerca de 21,5% das exportações totais.

No tocante ao preço médio, os quatro itens registram melhora significativa neste ano. A mais débil delas (+17,09%) recaiu sobre os industrializados, visto que os demais itens apresentaram aumento superior a 20%.

Como resultado, os avanços na receita cambial foram ainda mais expressivos. Devido à queda de volume, o frango inteiro apresentou o menor índice de incremento (+18,45%). Já os cortes, industrializados e a carne salgada registraram índices de aumento muito próximos (respectivamente, +38,26%, +38,33% e +37,35%), ou seja, com variação de menos de um ponto percentual entre o menor e o maior aumento. Daí a receita cambial da carne de frango neste ano ser mais de um terço maior que a do mesmo período de 2021.

Fonte: AviSite

Data da Notícia: 16/09/2022
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