Avisite
Aceita a projeção de um volume total da ordem de 6,217 milhões de toneladas de carne de frango no semestre e supondo-se exportações da ordem de 1,960 milhão de toneladas no período (o que implica, apenas, na repetição do mesmo volume de abril – 352 mil/t – em maio e junho), a disponibilidade interna na primeira metade do corrente exercício girará em torno dos 4,260 milhões de toneladas, aumentando 1,71% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
O resultado efetivo, naturalmente, será outro. Mas não muito diferente do ora projetado e que, principalmente, sugere para este primeiro semestre um consumo per capita praticamente igual ao do mesmo semestre de 2013. E que, infelizmente, continua sendo inferior ao registrado no triênio 2010/2012.
Notar, aqui, que o consumo per capita apontado foi anualizado a partir da disponibilidade interna do primeiro semestre. Ou seja: na computação dos 12 meses do ano, o volume per capita tende a ser maior, visto que, salvo raras exceções, a produção do segundo semestre também é significativamente maior.
De toda forma – e considerado o fraco desempenho econômico do frango – fica claro que se atingiu um patamar de oferta que, no momento, é proibido ultrapassar. E que, por isso, solicita também estabilidade na produção, sem arroubos de aumento.
A observar, ainda, que a presente projeção de oferta interna baseia-se em exportações quase 4% maiores que as do primeiro semestre de 2013. Quer dizer: se no corrente bimestre o mercado externo não corresponder às expectativas, a disponibilidade interna (inclusive a per capita) será maior. Mas seu efeito econômico pode ser pior.