Nas três primeiras semanas de março (1 a 16, 11 dias úteis) o Brasil exportou 226.608 toneladas de carne de frango in natura, o correspondente a embarques diários de, aproximadamente, 20.601 toneladas, resultado 6,2% superior ao do mês passado (19.403 toneladas/dia), mas 2,1% inferior à média diária de março de 2023 (21.039 toneladas/dia).
Mantido o desempenho atual, o total mensal irá superar as 410 mil toneladas, 15% a menos que há um ano, quando as 484 mil toneladas então registradas alcançaram recorde histórico ainda não superado. Mas, à primeira vista, será difícil chegar-se até mesmo às 400 mil toneladas.
Dois fatores apontam nessa direção: o mês mais curto e o volume embarcado na semana passada. Março corrente, já foi dito, tem três dias úteis a menos que março do ano passado. Por outro lado, depois de iniciar o mês com embarques diários de mais de 24 mil toneladas (indicativo de existência de sobras do mês anterior), na semana passada os embarques ficaram resumidos a pouco mais de dois terços desse volume – 16,1 toneladas diárias.
É este último volume que, provavelmente, dará o tom dos embarques nos últimos nove dias úteis de março corrente. O que pode conduzir a um volume mensal entre 370 e 380 mil toneladas, aproximadamente a mesma média mensal registrada entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024.
Chama a atenção, também, o fato de o preço médio ter voltado a recuar em relação à semana anterior. Na 1ª semana de março havia ficado em US$1.808,00/tonelada. Caiu agora para US$1.775,90/t, valor que se encontra quase 2,5% acima do registrado no mês passado (US$1.734,27/t), mas que permanece 4,65% abaixo do alcançado em março de 2023 (US$1.862,53/t).