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Embora só nos últimos quatro anos as exportações brasileiras de carne de frango venham apresentando quase absoluta estabilidade no volume exportado, a realidade é que há pelo menos uma década mantêm uma participação estável sobre o volume total produzido internamente.
No início deste século (2001), as exportações absorveram entre 15% e 20% da produção brasileira de carne de frango, índices que se ampliaram nos anos seguintes. Três anos depois, no segundo semestre de 2004, quando o Brasil se tornou o maior exportador mundial do produto, a média registrada superou ligeiramente os 31%. Desde então esse índice vem se mantendo, com variações esporádicas ditadas pelo mercado externo.
Em 2006, por exemplo, as exportações absorveram menos de 29% da produção total. Efeito da crise, externa, da Influenza Aviária, responsável por derrubar, mundialmente, as importações de carne de frango. Como maior exportador, o Brasil foi, também, o mais afetado.
Entre 2007 e 2008 as exportações registraram bons momentos (expansão de 21% num ano e de 11% no ano) sem que a produção evoluísse no mesmo ritmo. Resultado: o volume exportado chegou a representar quase 40% da produção.
Mais aí veio a crise econômica mundial. E, com ela, a representatividade das exportações caiu para pouco mais de 25%. E se, em alguns momentos de 2009, voltaram a representar até mais de 35% do volume produzido foi porque, devido à crise econômica, a produção sofreu desaceleração.
De toda forma, considerando-se ou não esses extremos, a média levantada do segundo semestre de 2004 até o final de 2014 (126 meses ou 10 anos e meio) permanece na faixa dos 31%.