Ontem (13), o preço referencial mantido no interior paulista há mais de um mês sofreu redução de 10 centavos. Com isso, o valor máximo pago pelo frango vivo caiu para R$2,90/kg.
Prevaleceu o bom senso. Afinal, cerca de cinco semanas atrás, quando a cotação do produto recuou de R$3,10kg para os R$3,00/kg, mantidos desde então, boa parte dos negócios efetivados já se sujeitava a descontos – no início, de 20 centavos; depois, de até 50 centavos; ultimamente, por valores ainda maiores.
Ou seja: embora esteja mais próxima da realidade, a última cotação, de R$2,90/kg, ainda permanece como valor de referência. E como este 2018 vai se retirando sem deixar sinais de reversão da alta oferta atual – vinda, essencialmente, de empresas integradas que não têm condições de abater tudo o que foi programado e produzido internamente – novas baixas podem ser esperadas antes da chegada do Ano Novo.
Neste instante, o preço (de referência) alcançado pelo frango vivo paulista se encontra apenas 10 centavos acima do valor de abertura de 2018 (R$2,70/kg), enquanto a cotação de Minas Gerais (que também se tornou referência) já se encontra aquém (-1,75%) dos R$2,85/kg registrados nos primeiros dias de janeiro.
Resumindo, o frango vivo encerra o presente exercício com remuneração inferior não só à do ano anterior, mas dos três anos anteriores. Será o fim desse segmento, como já ocorre nos três estados do Sul?