Cai a participação dos exportados na carne de frango inspecionada

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Relacionando-se o volume de carne de frango in natura exportado (e que, pela legislação, é 100% inspecionado em abatedouros federalizados) com o volume total de produto proveniente de abatedouros sob inspeção (neste caso, federal, estadual, ou municipal), constata-se que o índice de participação resultante vem decrescendo nos últimos anos.

O gráfico abaixo sintetiza essa evolução [através de média quadrimestral móvel] entre junho de 2009 e março de 2013 (último dado divulgado pelo IBGE). E o que se constata é que, após absorver cerca de um terço ou mais do volume abatido sob inspeção, ultimamente a carne de frango in natura exportada representa entre 30% e 31% do total inspecionado.

Naturalmente, quanto menor a dependência ao mercado externo melhor para o setor produtivo, que minimiza seus riscos frente a um mercado internacional habitualmente instável e altamente disputado.

Ao mesmo tempo, porém, essa queda de participação deixa um recado aplicável generalizadamente a todo o setor produtivo. Até agora, a produção brasileira tem crescido muito mais com base nas expectativas do mercado externo do que no interno. E, como se vê, nem um nem outro registra mais as potencialidades anteriores.

Aliás, como mostra outra matéria de hoje, o consumo de carne dos brasileiros (ou, pelo menos, de uma parte deles) anda muito à frente até de países altamente desenvolvidos. E isso tende, senão a uma redução, à estabilização. Ou seja: cada vez mais se encurtam os espaços para o crescimento da produção avícola brasileira.

carne de frango



Data da Notícia: 04/07/2013
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