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A bolsa de suínos de Santa Catarina inicia a semana com alta de R$ 0,30. O quilo do suíno vivo foi cotado nesta segunda-feira a R$ 4,80. Durante a Análise de Mercado, o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, fala sobre o bom momento para os suinocultores. “A procura por suínos está alta no mercado. Os poucos animais disponíveis para abate estão leves. O cenário é promissor para o suinocultor, pois as exportações estão em um bom ritmo e o houve também reação no mercado interno”.
Apesar das altas de preços registradas nas últimas semanas, o presidente da ACCS lembra que os suinocultores ainda trabalham para recuperar as perdas com a crise de 2016. No atual momento de recuperação, ele também reitera a importância de cuidar do rebanho. “Não podemos ter problemas no mercado, já que o cenário externo é muito promissor”.
Adir Engel, presidente da Região Sul de Criadores de Suínos, afirma que os frigoríficos estão com dificuldades em achar animais para abate. “Aqui na região Sul existe um grande número de frigoríficos que abatem animais. Os frigoríficos São Paulo ofereceram já na sexta-feira R$ 4,80 pelo quilo do suíno”.
O gerente de suprimentos da Master Agropecuária, Eduardo Cavazini, também avalia a baixa disponibilidade de suínos no mercado. “As indústrias estão com sérias dificuldades para fechar suas escalas de abates”. Jacir Dariva, presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), relata que há frigoríficos demitindo funcionários no Estado devido à baixa oferta de suínos para abate. “Não temos mais suínos pesados nas granjas. Inclusive, há a informação de frigoríficos do Paraná demitindo funcionários por falta de matéria-prima”.