CEPEA
Do lado comprador, agentes de frigoríficos alegam dificuldade para manter os valores da carne com osso no atacado. Para o vendedor, o problema estaria na compra de lotes para reposição, já que, além da baixa disponibilidade de animais, os preços permanecem elevados. Nesse contexto, frigoríficos pressionam as cotações com a abertura de preços menores para compra.
A reação de grande parte dos pecuaristas a esse posicionamento da indústria, no entanto, tem sido a de retração, o que limita quedas mais acentuadas da arroba. Entre 14 e 21 de janeiro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa subiu apenas 0,28%, fechando a R$ 142,66 nessa quarta-feira, 21. Na parcial do mês, a queda é de 0,76%.