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Há pouco mais de duas semanas, os preços pagos aos produtores de boi, suíno e frango registravam – em relação ao valor inicial do ano – índices de evolução muito próximos entre si, com diferença máxima de 4 pontos percentuais. Ou seja: enquanto a cotação do boi se encontrava 12% acima do primeiro preço de 2014, a do suíno registrava evolução de 9% e o frango, com a menor variação, ficava com 8% a mais.
Pois nesse meio tempo boi e suíno deixaram o frango mais para trás. O suíno, aliás, surpreendeu. Porque acabou superando também a evolução registrada pelo boi. Como, aliás, já havia ocorrido (por curtíssimo espaço de tempo) em meados de agosto passado.
A surpresa em relação ao suíno decorre principalmente do fato de, neste ano, ter sido, entre os três, o que mais sofreu desvalorização em relação ao preço inicial de 2014. A menor cotação do boi, por exemplo, foi não mais que 2% menor que ao primeiro preço do corrente exercício. A do frango teve recuo de até 14%. Mas os preços pagos pelo suíno chegaram a ficar mais de 22% abaixo do valor de abertura de 2014.
Agora, o suíno é comercializado por valor perto de 14% superior ao preço inicial, dessa forma superando o boi, cuja cotação é cerca de 13% maior. Já o frango permanece com os mesmos 8% alcançados em setembro e, ontem, completou 26 dias sem qualquer alteração.
Apesar, no entanto, dessa estabilidade, o mercado segue firme, com a oferta plenamente ajustada à demanda. Como esta é a semana de melhores negócios do mês, nada impede que essa firmeza se transfira para o preço praticado e se transforme em nova alta.